Internet das Coisas (IoT): O que é? Aonde vive? Como se alimenta…!?

Você consegue imaginar uma geladeira que escaneia os produtos existentes dentro dela e realiza a compra dos suprimentos faltantes automaticamente pela internet? Ou um relógio de pulso que analisa seus batimentos cardíacos e envia o relatório para seu médico em tempo real? Bom, nesse último caso, talvez você até já conheça alguém que use um desses.

Porém, é interessante ressaltar que no início do século, só se via esse tipo de tecnologia em filmes de Hollywood. A chegada real delas no mercado costumava ser projetada para um futuro bem distante.

Mas a revolução que proporciona o desenvolvimento e implantação dessas tecnologias está em uma crescente exponencial (Thanks God!). Permitindo assim, uma implementação muito mais rápida na sociedade, o que vem transformando o cotidiano das pessoas (Thanks Science!).

As revoluções tecnológicas

As revoluções tecnológicas | Internet das Coisas, o que é, aonde vive, do que se alimenta...

Da mesma maneira que dividimos a evolução da indústria em grandes revoluções, também podemos segmentar a evolução da tecnologia. As revoluções industriais foram marcadas pelas grandes mudanças no sistema de trabalho. Já as revoluções tecnológicas marcaram as mudanças na forma como interagimos e nos relacionamos com as máquinas e outros seres humanos.

A primeira revolução tecnológica aconteceu na criação de uma rede de computadores, hoje conhecida como internet (♥). Essa rede que surge para ser um meio de comunicação seguro durante o período da guerra fria, ganha força, espaço e provoca uma mudança radical no mundo.

Com a evolução e expansão da internet, as pessoas descobriram novas maneiras de interagir com o mundo. Através desse canal passamos a ver de outras maneiras as formas de comunicação e consumo. Optando, cada vez mais, pelo contato remoto, principalmente quando se trata de transações financeiras e compras.

Naturalmente, esse processo também evoluiu, e estamos chamando o próximo passo de IoT (Internet of Things. Em português: Internet das Coisas). Ou seja, é a próxima revolução tecnológica e tem como objetivo conectar pessoas e dispositivos variados através do uso da internet, de sensores e equipamentos.

A ideia é que cada objeto que utilizamos permita que seja realizada uma coleta de dados sobre o seu consumo, a fim de proporcionar uma experiência melhor por meio da análise desses dados. Para que esses objetos e dados se conversem, é necessária a criação de novos sensores, desenvolvimento da nanotecnologia e da inteligência artificial.

Sistemas interligados

Eu sei, você deve estar imaginando o seu ar condicionado conversando com o seu computador e falando sobre como você nunca bota a temperatura acima de 18° no verão. Se não estava imaginando isso antes, agora está!

Mas não é bem assim. Podemos, por exemplo, conectar a televisão com o seu celular através dos sistemas de comunicação empregados nesses dispositivos, seja via WiFi ou via bluetooth. Ou seja, a Internet das Coisas trabalha baseada em sistemas interligados que conseguem fornecer identificadores diferentes e transmitir dados pela rede, sem precisar do gerenciamento humano.

Vejamos o Android, por exemplo. É o sistema operacional mais utilizado no mundo, em diferentes tipos de dispositivos. Esses dispositivos podem tranquilamente transmitir dados para as empresas responsáveis por eles. Permitindo que elas identifiquem as necessidades dos usuários e, assim, possam desenvolver novas aplicações, ou até mesmo alterar alguma funcionalidade já existente, melhorando a experiência com as marcas. Exemplo: toda vez que seu celular realiza uma atualização de software, está fazendo uma espécie de melhoria.

Então, para você que está interessado nas ‘things’, fica a dica pra começar a aprender Java, já que ela é uma forte aliada no desenvolvimento de aplicações que usem funcionalidades de Internet das Coisas. Com essa linguagem, você pode desenvolver aplicativos para televisões, relógios, geladeiras, carros, enfim. Você pode, ainda, aplicar a mesma funcionalidade em todos os dispositivos, se houver compatibilidade de hardware. Legal, não é?

Dados, dados e mais dados

Dados, dados e mais dados | Internet das Coisas, o que é, aonde vive, do que se alimenta...

O desenvolvimento de aplicações, sem dúvida, é o caminho para a expansão da IoT. Porém, lembre-se sempre: os dados são primordiais para garantir o bom funcionamento dessas aplicações e o aprimoramento da experiência do usuário.

Você já tentou imaginar quantas informações seu celular gera por dia? Pode ter certeza que é muita coisa! Agora some com a quantidade de dados gerada por todos os celulares no mundo. Consegue imaginar um número? Não né! E se começarmos a coletar dados através de nossas televisões, geladeiras, máquinas de lavar… imaginou toda essa quantidade de dados?

Portanto, chegamos a outro ponto fundamental para o desenvolvimento da IoT, ter amplo conhecimento em banco de dados relacionais e não relacionais. Teste seus conhecimentos em banco de dados relacionais aqui. São os bancos de dados que realizam o processamento e transmissão dos dados. Processo que deve se dar de maneira rápida, além de ser acessível em qualquer localização, afim de possibilitar uma análise eficiente dessas informações.

Mas se você ainda não está familiarizado com nenhum tipo de banco de dados, keep calm! Ainda está em tempo de entender como eles funcionam e quais as suas funcionalidades. Veja o nosso curso para iniciantes aqui.

Internet das Coisas e nossas vidas

A intenção da Internet das Coisas (IoT) não é impactar radicalmente no cotidiano das pessoas. Eu diria que é exatamente o contrário! O objetivo é que a tecnologia seja incorporada ao nosso dia a dia de maneira natural. Fazendo, sim, pequenas mudanças, mas sem que notemos imediatamente essas alterações.

A tecnologia se tornará simples e interativa, até que a utilizemos de forma intuitiva. Ao ponto de não precisarmos ler um manual para utilizar um celular ou uma geladeira que realiza compras pela internet.

Mas, nesse sentido, é fundamental que as aplicações e funcionalidades desses dispositivos inteligentes possuam uma interface simples, de fácil navegação e possibilitem uma experiência, de fato, intuitiva e agradável aos usuários. Por isso, nesta etapa, invocamos os conhecimentos de front-end, como Javascript e CSS, para desenvolver todo o client-side da aplicação.

O que são essas “coisas”?

O que são essas "coisas"? | Internet das Coisas, o que é, aonde vive, do que se alimenta...

Bom, você deve ter entendido que esse tipo de tecnologia tem a ver com “coisas” que fazem parte da nossa rotina. Mas o quão profundamente podemos imaginar essas coisas? Exatamente assim, todas as coisas! Desde que possuam conectividade, os hardwares podem ser empregados em qualquer objeto para que comecem a coletar, analisar e transmitir dados.

Quer um exemplo mais prático? No segmento de cidades urbanas, por exemplo, já é possível encontrar tecnologias como rastreadores e sistemas que gerenciam o tráfego de uma cidade.

Outro exemplo? Dê um Google e leia sobre a linha de dispositivos SMART (Self-Monitoring, Analysis, and Reporting Technology, em português tecnologia de auto-monitoramento, análise e relatório), eles se comunicam pela rede e facilitam as ‘tarefas do lar’. Por exemplo, a temperatura da colcha varia de acordo com a sua respiração e frequência cardíaca. Além disso, há a possibilidade de adequar a iluminação do ambiente e umidade do ar, tudo através do mesmo aplicativo.

Mas como posso fazer parte da IoT?

IoT é um segmento multidisciplinar, que precisa do somatório de várias áreas da TI para se tornar aplicável. E possui, ainda, um potencial enorme de crescimento.

Então, se você não simpatiza com Java, banco de dados ou front-end, não se preocupe! Existem outras possibilidades. Python, por exemplo, é uma linguagem amplamente utilizada nas soluções de análise de dados (data analytics) e machine learning. Machine Learning? Isso, aprendizado de máquina! É um método que automatiza modelos de análise de dados e vem se desenvolvendo juntamente com a inteligência artificial. Em outras palavras, permite tratar um grande volume de dados, enquanto seu programa evolui com o tempo de forma autônoma.

Lembra do J.A.R.V.I.S, o sistema que tanto auxilia o Homem de Ferro? Pois bem, apresento-lhe então o “Just Rather Very Intelligent System” (em português, só um sistema muito inteligente). Caso queira saber mais, procure pelo Watson no Google, o ilustre funcionário robô da IBM.

J.A.R.V.I.S | Internet das Coisas, o que é, aonde vive, do que alimenta...

Mas relaxa, você não precisa ser um expert da inteligência artificial para trabalhar com dados. A área de cloud computing tem crescido de forma exponencial nos últimos anos. Afinal, é quase impossível alguém ter seu próprio espaço para armazenar todos os dados coletados de todos os sensores e dispositivos espalhados pelo ambiente que será observado.

Bom, chega né? Como você deve ter notado, existe uma longa caminhada no desenvolvimento de softwares de IoT e uma infinidade de caminhos que você pode escolher para fazer parte disso. O foco é conectar pessoas e máquinas, #fikdik de mercado. Te adianta e vai atrás dos teus objetivos!

Ficou com mais alguma dúvida? Comenta aí em baixo que logo te respondo. Se quiser elogiar, criticar, ou acrescentar informações, comenta também, vou adorar ler o que vocês têm a dizer! Até a próxima!

 

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Written by Keise de Leone Marques

Comunicadora dedicada à tecnologia da informação e MBA em Marketing Digital. Fã da análise de dados, curiosa por Big Data e Internet das Coisas. Nas horas vagas, procura agregar conhecimentos com novas certificações. Objetivo: aliar Comunicação e Tecnologia da Informação para revolucionar o mundo.

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